(Sobre)Viver a Mobilidade: interações e significados
DOI:
https://doi.org/10.25757/invep.v14i3.399Palavras-chave:
Mobilidade académica, Transições desenvolvimentais, Universidade, Formação, InternacionalizaçãoResumo
O artigo retrata os resultados de uma pesquisa qualitativa sobre a mobilidade acadêmica internacional de estudantes de uma universidade pública estadual da Bahia. É possível acreditar que, por meio de um processo de interpretação permanente, viver a mobilidade permite ao estudante construir seu projeto de formação e desenvolver sua capacidade de autonomia. A internacionalização da educação, por meio da mobilidade estudantil, possibilita o aumento da transferência de conhecimento e o potencial dos estudantes; é um dos caminhos para renovar a educação como prática formativa, possibilita trocas culturais, científicas e acadêmicas; permite ao estudante conhecer e interagir com uma realidade diversa, um novo lugar para o saber.
Downloads
Referências
André, M. E. D. A. (1983). Texto, contexto e significados: algumas questões na análise de dados qualitativos. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, 45(1), 66-71.
Blumer, H. (1980). A natureza do Interacionismo Simbólico. In: Mortensen, D. Teoria da Comunicação: textos básicos. São Paulo: Mosaico.
Carneiro, A. S. C.; Sampaio, S. M.R. (2011). Estudantes de origem popular e afiliação institucional. In: SAMPAIO, S. M. R. (org). Observatório da vida estudantil: primeiros estudos [online]. Salvador: Edufba, 53-69.
Carvalho, V. D.; Borges, L. O.; Rêgo, D. P. (2010). Interacionismo Simbólico: Origens, Pressupostos e Contribuições aos Estudos em Psicologia Social. Psicologia Ciência e Profissão, 30(1), 146-161. Acesso em 8 de julho de 2019, de: https://doi.org/10.1590/S1414-98932010000100011.
Castro, A. A.; Neto, A. C. (2012). O ensino superior: a mobilidade estudantil como estratégia de internacionalização na América Latina. Revista Lusófona de Educação, 21(1), 69-96.
Charlot, B. (2013). Da relação com o saber às práticas educativas. 1ª ed. São Paulo: Cortez.
Coulon, A. (2008). A condição de estudante: a entrada na vida universitária. Tradução: Georgina Gonçalves dos Santos, Sônia Maria Rocha Sampaio. Salvador: Edufba.
Coulon, A. (1995). A Escola de Chicago. Campinas: Papirus.
Creswell, J. W. (2014). Investigação qualitativa e projeto de pesquisa: escolhendo entre cinco abordagens. Tradução: Sandra Mallmann da Rosa. 3ª ed. Porto Alegre: Penso.
Diehl, F. (2015). Três teorias sociológicas para a compreensão da discriminação contra minorias sociais na interação cotidiana. Revista Contraponto, 1(3), 124-148.
Fazzi, R. de C.; Lima, J. (2016). A psicologia social sociológica: percursos, rumos e contemporaneidade de uma tradição teórico-metodológica. Revista Internacional Interdisciplinar Interthesis, Florianópolis, 13(3), 101-120.
Goffman, E. (2011). Ritual de interação: ensaios sobre o comportamento face a face. Tradução: Fábio Rodrigues Ribeiro da Silva. Petrópolis, RJ: Vozes.
Kaufmann, J. (2013). A entrevista compreensiva: um guia para pesquisa de campo. Petrópolis: Vozes; Maceió: Edufal.
Knight, J. (2020). Internacionalização da educação superior: conceitos, tendências e desafios. 2ª edição. Ebook. São Leopoldo: Oikos Editora.
Mardon, A. et al. (2021). Symbolic Interactionism. Fort Wayne/United States:Golden Meteorite Press.
Martins, C. B. C. (2016). Interacionismo simbólico: gênese, desenvolvimento e seu impacto na sociologia contemporânea. Revista Sociedade e Estado, 28(2), 209-2015.
Mead, G. H. (2021). Mente, self e sociedade: Edição definitiva. 1ª ed. São Paulo: Editora Vozes.
Oliveira, G. M. B. de; Silva, R. M.da. (2018). A experiência de afiliação entre estudantes universitários de origem popular: primeiros achados. In: Seminário Nacional de Sociologia da UFS, 2, 2018, São Cristóvão, SE. Anais [...]. São Cristóvão, SE: PPGS/UFS. Acesso em 15 de janeiro de 2020, de: https://ri.ufs.br/handle/riufs/13005.
Pereira, S.; Siqueira, S. (2013).Migração, retorno e circularidade: evidência da Europa e Estados Unidos. Revista Interdisciplinar Mobilidade Humana REMHU, Brasília, 41, 117-138.
Pieroni, V.; Fermino, A.; Caliman, G. (2014). Pedagogia da Alteridade: para viajar a Cosmópolis. Brasília: Liber Livro.
Ribeiro, R. J. (2014). A universidade e a vida atual. Fellini não via filmes. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo.
Sampaio, S. M. R.; Santos, G. G. (2012). O conceito de afiliação como ferramenta para gestão pedagógica da educação superior. In: Conferência da Associação Forges – Fórum da Gestão do Ensino Superior nos países e regiões da língua portuguesa, 2., 2012, Macau. Anais [...]. Macau.
Sampaio, S. M. R.; Santos, G. G. (2011). Interacionismo Simbólico como abordagem teórica aos fenômenos educativos. Revista Tempos e Espaços em Educação, 06(01).
Sant’Ana, R. B. de. (2009). Autonomia do Sujeito: As Contribuições Teóricas de G. H. Mead. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 25(4), 467-477. Acesso em 05 de maio de 2022, de: https://www.scielo.br/j/ptp/a/tZW4j4kjCZY8jqJz4hz6vqG/?format=pdf&lang=pt.
Stallivieri, L. (2017). Internacionalização e Intercâmbio: Dimensões e Perspectivas. Curitiba: Editora Appris.
Yin, R. K. (2016). Pesquisa Qualitativa do início ao fim. Tradução: Daniel Bueno. Porto Alegre: Penso.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2024 Karla Barbosa
Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição 4.0.
Os artigos da revista Da Investigação às Práticas: Estudos de Natureza Educacional estão licenciados conforme Creative Commons Attribution License (CC BY-NC 4.0) Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação. Os artigos estão simultaneamente licenciados sob a Creative Commons Attribution License que permite a partilha do trabalho com reconhecimento da sua autoria e da publicação inicial nesta revista.
Os autores têm autorização para disponibilizar a versão do texto publicada na Da Investigação às Práticas: Estudos de Natureza Educacional sem custos em repositórios institucionais ou outras plataformas de distribuição de trabalhos académicos (p.ex. ResearchGate), com a devida citação ao trabalho original.
A revista não aceita artigos que estejam publicado (exceto sob a forma de resumo ou como parte de uma tese), submetidos ou sejam submetidos durante o processo editorial a outras revistas ou publicações. Após publicado o artigo não pode ser submetido a outra revista ou publicação parcial ou totalmente sem autorização da coordenação editorial da Investigação às Práticas: Estudos de Natureza Educacional.