As relações socioeducativas entre a Educação para a Paz e as Representações Sociais de violências de educadores sociais em uma favela no Rio de Janeiro - Brasil.
DOI:
https://doi.org/10.25757/invep.v13i1.318Palavras-chave:
Representações Sociais, Violências, Educação não escolar, Pedagogia Social, Psicologia SocialResumo
Este artigo, oriundo de uma dissertação de Mestrado em Educação em desenvolvimento na UERJ-FFP, tem como objetivo investigar as possíveis representações sociais de violências a partir dos educadores sociais de um projeto socioeducativo no Complexo do Salgueiro, favela no estado do Rio de Janeiro. A partir de um trabalho de campo iniciado em 2021, a pesquisa tem como propósito visitar a referida instituição em busca da apreensão das representações sociais de violências compartilhadas pelos educadores desse espaço não escolar, dedicando-se a entender como essas representações acabam por influenciar nas práticas socioeducativas oferecidas. Assim sendo, ao analisarmos as práticas socioeducativas nos indicam se essas podem (ou não) ter servido de forma real para empreender uma Educação para a Paz comprometida em combater as violências desse contexto. Para serem realizadas essas análises, a metodologia utilizará como instrumento de pesquisa a realização de entrevistas semiestruturadas e a escrita de diários de campo. Como resultados do trabalho, cabe ressaltar que este trabalho ainda está em desenvolvimento, contendo aqui com reflexões e hipóteses iniciais acerca dos seus objetivos. Futuramente, visamos expandir e publicizar seus resultados de natureza empírica e analítica em formato de novas apresentações e publicações, objetivando contribuir com os estudos sobre a marginalização e as violências, tal como, com os campos das representações sociais e da Pedagogia Social.
Downloads
Referências
Aristóteles. (2015). Retórica. Folha de SP.
Brasil. (1996). Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da República
Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília-DF.
Brasil. (2006). Resolução CNE/CP nº 1, de 15 de maio de 2006. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em
Pedagogia. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília-DF.
Brasil. (2015). Resolução CNE/CP nº 2, de 1º. de julho de 2015. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília-DF.
Caliman, G. (2011). Pedagogia Social no Brasil: evolução e perspectivas. Orientamenti Pedagogici, 58, 485-503.
Charlot, B. (2014). Da relação com o saber às práticas educativas. Cortez.
Depraz, N. (2011). Compreender Husserl. Vozes.
Doise, W. Da Psicologia Social à Psicologia Societal. Psicologia: Teoria e pesquisa, 18 (1), 27-35.
Duarte, R. (2004). Entrevistas em pesquisas qualitativas. Educar em Revista, 24, 213-225, 2004.
Ferreira, A. V. (2017). As relações entre a Pedagogia Social, o ensino formal e os aglomerados subnormais na região metropolitana do Rio de Janeiro. Encontrão da Educação Social 2017 - Anais do Congresso Internacional de Pesquisadores e Profissionais da Educação Social, Maringá.
Ferreira, A. V. (2012). Representações Sociais e Identidade Profissional: práticas educativas com camadas empobrecidas. Letra Capital Editora.
Freire, P. (2000). Pedagogia da indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. Editora UNESP.
Gadotti, M. & Freire, P. & Guimarães, S. (1995). Pedagogia: diálogo e conflito. Cortez.
Galtung, J. (1969). Violence, Peace and Peace Research. Journal of Peace Research, 6 (3), 167-191.
Galtung, J. (2016). La violencia: cultural, estructural y directa. Cuadernos de estratégia. 183, 147-168.
Han, B. (2017a). Sociedade do Cansaço. Vozes.
Han, B. (2017b). Topologia da Violência. Vozes.
Husserl, E. (1975). Investigações Lógicas. Sexta Investigação. Abril.
Jares, X. R. (2002). Educação para a Paz: sua teoria e prática. Artmed.
Jares, X. R. (2007). Educar para a paz em tempos difíceis. Palas Athena.
Jares, X. R. (2008). Pedagogia da Convivência. Palas Athena.
Jodelet, D. (2001). Representações sociais: um domínio em expansão. In Jodelet, D. (Org.). As representações sociais. EdUERJ.
Manzini, E. J. (2012). Uso da entrevista em dissertações e teses produzidas em um programa de pós-graduação em educação. Revista Percurso - NEMO Maringá, 4 (2), 149-171.
Mazzotti, T. B. (2003). Metáfora: figura argumentativa central na coordenação discursiva das representações sociais. In Campos, P. H. F. & Loureiro, M. C. da S. (Orgs.). Representações Sociais e Práticas Educativas. Ed. UCG.
Misse, M. (2016). Violência e Teoria Social. Dilemas: Revista de Estudos de Conflito e Controle Social, 9 (1), 45-63, 2016.
Moscovici, S. (2003). Representações Sociais - Investigações em Psicologia Social. Vozes.
Moscovici, S. (1978). A psicanálise, sua imagem e seu público. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.
Pieroni, V. & Fermino, A. & Caliman, G. (2014). Pedagogia da Alteridade: para viajar a Cosmópolis. Liber Livro.
Reboul, O. (2004). Introdução à retórica. Martins Fontes.
Spink, M. J. (1995). O estudo empírico das representações sociais. In: Spink, M. J. (Org.). O conhecimento no cotidiano: as representações sociais nas perspectivas da psicologia social. Brasiliense.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2023 Lucas Salgueiro Lopes, Arthur Vianna Ferreira
Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição 4.0.
Os artigos da revista Da Investigação às Práticas: Estudos de Natureza Educacional estão licenciados conforme Creative Commons Attribution License (CC BY-NC 4.0) Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação. Os artigos estão simultaneamente licenciados sob a Creative Commons Attribution License que permite a partilha do trabalho com reconhecimento da sua autoria e da publicação inicial nesta revista.
Os autores têm autorização para disponibilizar a versão do texto publicada na Da Investigação às Práticas: Estudos de Natureza Educacional sem custos em repositórios institucionais ou outras plataformas de distribuição de trabalhos académicos (p.ex. ResearchGate), com a devida citação ao trabalho original.
A revista não aceita artigos que estejam publicado (exceto sob a forma de resumo ou como parte de uma tese), submetidos ou sejam submetidos durante o processo editorial a outras revistas ou publicações. Após publicado o artigo não pode ser submetido a outra revista ou publicação parcial ou totalmente sem autorização da coordenação editorial da Investigação às Práticas: Estudos de Natureza Educacional.