Du temps de production au temps d’éducation. Pour une analyse de l’assujettissement de l’éducation à l’immédiat et à l’utilité
DOI :
https://doi.org/10.25757/invep.v12i2.307Mots-clés :
Éducation, Responsabilité, Inégalités, NéolibéralismeRésumé
À l’époque de la technocratie, les questions associées au droit à l’éducation ont été dépréciées au profit d’un déterminisme économico-financier, prédominant dans la société hégémonique par le néolibéralisme. À l’image des lignes directrices pédagogiques d’organisations transnationales telles que la Commission européenne ou l’OCDE, qui centralisent les priorités de l’action éducative sur des questions telles que l’entrepreneuriat, l’employabilité et les logiques commerciales, en sont les suivantes. Le temps de production, défini par le pragmatisme régulateur qui envahit et colonise le temps humain de la relation, acquiert une nouvelle centralité dans les discours et les pratiques éducatives. Cet article vise à définir et à analyser les effets de ce que nous appelons l’impérialisme de l’utile, en soulignant l’importance de redonner aux pratiques et aux discours éducatifs un sens critique, humanisant et socialement juste.
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