La flexibilidad y la autonomía en los planes de estudio de los programas de Grado en Educación Básica

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.25757/invep.v15i1.425

Palabras clave:

Grado en Educación Básica, Formación inicial de Profesores, Flexibilidad curricular, Autonomía

Resumen

La flexibilidad curricular y la autonomía de los estudiantes en la educación superior son principios fundamentales para garantizar la calidad en este nivel educativo y para la formación de futuros profesores. Este estudio investigó la flexibilidad curricular y la autonomía en los planes de estudio de 25 grados en Educación Básica en Portugal. El análisis documental comparativo examinó la naturaleza y la duración de las asignaturas, así como la distribución de la carga de trabajo entre horas de contacto y trabajo autónomo. Los resultados mostraron que, aunque todos los grados en Educación Básica incluyen asignaturas optativas, que pueden ser elegidas por los estudiantes, estas representan menos del 5% del total de créditos en la mayoría de las instituciones, limitando así las opciones de los estudiantes. La carga total de trabajo en los grados varía entre 4500 y 5040 horas, con diferencias significativas en la proporción de horas de contacto y trabajo autónomo entre instituciones y componentes de formación. La inclusión de asignaturas anuales y la elevada carga de contacto se identificaron como barreras para la movilidad y la autonomía de los estudiantes, reduciendo las oportunidades de elección. Se concluye que la flexibilidad curricular y la promoción de la autonomía están poco exploradas, destacándose la necesidad de ajustes para alinear los planes de estudio con las buenas prácticas centradas en los estudiantes, tal como se propone en el Proceso de Bolonia.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Bianor Valente, Escola Superior de Educação de Lisboa, Instituto Politécnico de Lisboa

Professora adjunta na Escola Superior de Educação de Lisboa do Instituto Politécnico de Lisboa e presidente do Departamento de Formação e Investigação em Currículo e Didáticas. É Doutorada em Educação, com especialização em Didática das Ciências pela Universidade de Lisboa. Tem desenvolvido trabalho de formação e de investigação no âmbito da formação de professores e no âmbito da Didática das Ciências.

Mariana Feio, Agrupamento de Escolas Passos Manuel

Professora do ensino básico no Agrupamento de Escolas Passos Manuel em Lisboa. É Doutorada em Educação, com especialização em Formação de Professores pela Universidade de Lisboa. Tem desenvolvido trabalho de formação e investigação no âmbito da formação de professores e no âmbito da Ética e Cidadania.

Teresa Leite, Centro Interdisciplinar de Estudos Educacionais (CIED) da Escola Superior de Educação de Lisboa

Professora coordenadora aposentada da Escola Superior de Educação de Lisboa do Instituto Politécnico de Lisboa e Doutora em Educação, com especialização na área de Formação de Professores pela Universidade de Lisboa. Participou em projetos nacionais e internacionais na área de formação de professores, currículo do ensino básico e inclusão de alunos com necessidades educativas especiais.

Citas

Alves, J. M. (2017). Autonomia e Flexibilidade: pensar e organizar outros modos de gestão curricular e organizacional. In C. Palmeirão & J. M. Alves (Eds.), Construir a autonomia e a flexibilização curricular. Os desafios das escolas e dos professores (pp. 6-14). Universidade Católica Portuguesa.

Bardin, L. (2008). Análise de Conteúdo. Edições 70.

Barroso, J. (2001). O século da escola: do mito da reforma á reforma de um mito. In T. Ambrósio, E. Terrén, D. Hameline & J. Barroso (Eds.), O século da escola, entre a utopia e a burocracia (pp. 63-94). Edições ASA.

Benson, P. (2001). Teaching and researching autonomy. Routledge.

Birtwistle, T., Brown, C., & Wagenaar, R. (2016). A long way to go … A study on the implementation of the learning-outcomes based approach in the EU. Tuning Journal for Higher Education, Bilbao, 3(2), 429–463.

Brito, E. (2015). (Re)pensar a formação de professores no contexto do Processo de Bolonha: que constrangimentos? Que alternativas? In M. C. Gregório & S. Ferreira (Eds), Formação Inicial de Professores (pp. 249-271). Conselho Nacional de Educação.

Bokdam, J., & van den Ende, I. (2014). Ensinar professores: Formação de Professores do Ensino Básico na Europa - situação e Perspetivas. European Comission, Disponível em http://www.europarl.europa.eu/studies

Choi-Lundberg,D., Al-Aubaidy, H., Burgess, J., Clifford, C., Cuellar, W., Errey, J., Harper, A., Malley, R., Ross, R., Williams, A., & Hays, R. (2020). Minimal effects of reduced teaching hours on undergraduate medical student learning outcomes and course evaluations. Medical Teacher, 42(1), 58–65. https://doi.org/ 10.1080/0142159X.2019.1652258.

Collis, B., & Moonen, J. (2002). Flexible Learning in a Digital World. Open Learning, 17(3), 217-230.

Costa, J., Franz, S., & Menge, C. (2023). Stays abroad of pre-service teachers and their relation to teachers' beliefs about cultural diversity in classrooms. Teaching and Teacher Education, 129, 1-11.

Decreto-Lei n.º 42/2005, de 22 de fevereiro. Aprova os princípios reguladores de instrumentos para a criação do espaço europeu de ensino superior. Diário da República: série I-A, Lisboa, n. 37, p. 1494 – 1499, 2005. Disponível em: https://diariodarepublica.pt/dr/detalhe/decreto-lei/42-2005-606304

Decreto-Lei n.º 43/2007, de 22 de fevereiro. Aprova o regime jurídico da habilitação profissional para a docência na educação pré-escolar e nos ensinos básico e secundário. Diário da República: série I, Lisboa, n. 38, p. 1320 – 1328, 2007. Disponível em: https://diariodarepublica.pt/dr/detalhe/decreto-lei/43-2007-517819

Decreto-Lei n.º 79/2014, de 14 de maio. Aprova o regime jurídico da habilitação profissional para a docência na educação pré-escolar e nos ensinos básico e secundário. Diário da República: série I, Lisboa, n. 92, p. 2819 – 2818, 2005. Disponível em: https://diariodarepublica.pt/dr/legislacao-consolidada/decreto-lei/2014-73250886

Decreto-Lei n.º 112/2023, de 29 de novembro. Altera o regime jurídico da habilitação profissional para a docência na educação pré-escolar e nos ensinos básico e secundário. Diário da República: série I, Lisboa, n. 231, p. 4 – 14. Disponível em: https://diariodarepublica.pt/dr/detalhe/decreto-lei/112-2023-224870952

European Commission (2007). Communication from the commission to the council and the European parliament: Improving the Quality of Teacher Education Improving the Quality of Teacher Education.

European Parliament (2008). Opinion of the European Economic and Social Committee on Improving the quality of teachers education. EESC.

European Commission /EACEA/EURYDICE (2020). The European Higher Education Area in 2020: Bologna Process Implementation Report. EACEA.

European Students' Union (ESU) (2015). Overview on Student-Centred Learning in Higher Education in Europe: Research Study. ESU.

European Students' Union (ESU) (2020). Bologna with student eyes 2020. ESU.

Flores, M. A. (2015). Formação de professores: questões críticas e desafios a considerar. In M. Gregório & S. Ferreria (Eds.), Formação Inicial de Professores (pp. 192-222). Conselho Nacional de Educação.

Gijselaers, W., & Schmidt, H. (1995). Effects of Quantity of Instruction on Time Spent on Learning and Achievement. Educational Research and Evaluation, 1(2), 183–201.

Hedges, M., Pacheco, G., & Webber, D. (2014). What determines students’ choices of elective modules? International Review of Economics Education, 17, 39–54.

Kember, D. (2006). Interpreting student workload and the factors which shape students’ perceptions of their workload. Studies in Higher Education, 29(2), 165–184.

Kember, D., NG, S., TSE, H., Wong, E., & Pomfret, M. (1996). An examination of the interrelationships between workload, study time, learning approaches and academic outcomes. Studies in Higher Education, 21(3), 347–358. https://doi.org/10.1080/03075079612331381261

Klemenčič, M. (2017). From Student Engagement to Student Agency: Conceptual Considerations of European Policies on Student-Centered Learning in Higher Education. Higher Education Policy, 30(1), 69–85.

Klemenčič, M., & Hoidn, S. (2020). Conclusion : Beyond student-centered classrooms – a comprehensive approach to student-centered learning and teaching through a student-centered ecosystems framework. In S. Hoidn & M. Klemenčič (Eds), The Routledge International Handbook of Student-Centered Learning and Teaching in Higher Education (pp. 626-644). Routledge.

Kusurkar, R., & Croiset, G. (2014). Electives support autonomy and autonomous motivation in undergraduate medical education. Medical Teacher, 36(10), 915–916.

Leathwood, C., & O’connell, P. (2003). “It’s a struggle”: The construction of the “new student” in higher education. Journal of Education Policy, 18(6), 597-615.

Lucu, R. (2010).Ten Years after Bologna: towards a european teacher education area. In O. Gassner, L. Kerger & M. Schartz (Eds), The ten first Years after Bologna (pp. 53-96). Editura universitatii din Bucuresti.

Movchan, L., & Zarishniak, I. (2017). The Role of Elective Courses in Students′ Professional Development: Foreign Experience. Comparative Professional Pedagogy, 7(2), 20–26.

Netz, N. (2015). What deters students from studying abroad? Evidence from four European countries and its implications for higher education policy. Higher Education Policy, 28, 151-174.

Roldão, M. C. (2011). Um currículo de currículos. Edições Cosmos.

Schön, D. (1983). The Reflective Practitioner: How Professionals Think in Action. Routledge.

Sin, C. (2017). Comparative analysis of Physics master degree curricula across national and institutional settings: manifestations of student-centred learning and implications for degree comparability. Curriculum Journal, 28(3).

Sin, C., Tavares, O., & Neave, G. (2017). Student Mobility in Portugal: Grappling With Adversity. Journal of Studies in International Education, 21(22), 120–135.

Slavin, S., Schindler, D., & Chibnall, J. (2014). Medical Student Mental Health 3.0: Improving Student Wellness Through Curricular Changes. Academic Medicine, 89(4), 573-577.

Šušnjar, A., & Hovhannisyan, G. (2020). Bridging the Policy-Practice Gap: Student-centered learning from the students’ perspective. In S. Hoidn & M. Klemenčič (Eds.), The Routledge International Handbook of Student-Centered Learning and Teaching in Higher Education (pp. 543-561). Routledge.

Torenbeek, M., Jansen, E., & Suhre, C. (2013). Predicting undergraduates’ academic achievement: the role of the curriculum, time investment and self-regulated learning. Studies in Higher Education, 38(9), 1393–1406.

Valente, B., Feio, M., & Leite, T. (2023). Os cursos de Licenciatura em Educação Básica em Portugal: uma análise comparativa. Educação e Pesquisa, 49, e261454. 1-19.

Publicado

2025-01-14

Cómo citar

Valente, B., Feio, M., & Leite, T. (2025). La flexibilidad y la autonomía en los planes de estudio de los programas de Grado en Educación Básica. Da Investigação às Práticas: Estudos De Natureza Educacional, 15(1), e425. https://doi.org/10.25757/invep.v15i1.425