Prevenção da violência em contexto de educação pré-escolar: o contributo da educação artística e da literatura para a infância
DOI:
https://doi.org/10.25757/invep.v14i3.378Palavras-chave:
Prevenção da violência, Crianças em idade pré-escolar, Competências socioemocionais, Educação artísticaResumo
Este artigo descreve atividades desenvolvidas no âmbito da prática de ensino supervisionada (componente de estágio) em contexto de educação pré-escolar, cujos objetivos principais foram prevenir as condutas agressivas, e promover condutas positivas no relacionamento interpessoal de um grupo de 19 crianças com idades entre os 3 e os 6 anos, em articulação com atividades na área de expressão e comunicação (oral, musical e corporal). A prevalência de bullying nas escolas básicas e secundárias tem sido evidenciada em vários estudos, pelo que atividades que visem prevenção da violência nas primeiras idades, adequadas ao nível de desenvolvimento das crianças e articuladas com a formação pessoal e social referida nas OCEPE, são de extrema pertinência. A metodologia utilizada foi a investigação-ação, com recurso à observação participante e registo de notas de campo com os comentários das crianças. Os resultados revelaram que as atividades desenvolvidas contribuíram para proporcionar recursos às crianças para lidar com as emoções negativas e prevenir o comportamento agressivo.
Downloads
Referências
Agassi, M. (2018). As mãos não são para bater. Porto Editora.
Baptista, A. (2023). Promoção de relações, sentimentos e afetos positivos como prevenção de comportamentos agressivos nos contextos de Creche e Educação Pré-Escolar. Relatório de Estágio - Prática de Ensino Supervisionada, apresentado ao Instituto Politécnico de Portalegre. http://hdl.handle.net/10400.26/45623
Bertram, T., Pascoal, C. (2009). Manual DQP – Desenvolvendo a Qualidade em Parceria. Lisboa: Ministério da Educação/Direção-Geral da Inovação e de Desenvolvimento Curricular. https://www.dge.mec.pt/sites/default/files/EInfancia/documentos/manual_dqp.pdf
CASEL - Collaborative for Academic, Social, and Emotional Learning (2013). CASEL Guide 2013. Effective Social and Emotional Learning Programs. Preschool and Elementary School Edition CASEL.
Comissão de Ética do IPP (2021). Código de Ética do IPP. Publicado no Diário da República, n.º 157, despacho n.º 8047/2021, 2ª série. https://pae.ipportalegre.pt/repositoryStream/317977
Franco, B. (2017). Era uma vez uma Raiva. Nuvem de Letras.
Hall, P. S. & Hall, N. (2008). Educar crianças com problemas de comportamento. Porto Editora.
Lopes, J., Rutherford, R., Cruz, M.; Mathur, S., & Quinn, M. (2011). Competências Sociais: Aspetos Comportamentais, emocionais e de aprendizagem. Psiquilíbrios Edições.
Martins, M. J. D. (2009). Maus tratos entre adolescentes na escola. Editora novembro.
Martins, M. J. D., & Pinto, A. (2020). Relações entre crianças na escola. In F. Veiga (Coord.) Envolvimento dos alunos na escola: Perspetivas da psicologia e educação - Inclusão e diversidade. E book (pp. 256-269).
http://cieae.ie.ul.pt/2019/?page_id=1612
Martins, M. J. D. & Valente, F. (2021). Estudo qualitativo sobre bullying em crianças: o papel dos observadores face ao bullying e relação com outras vulnerabilidades. In C. Magalhães, M. J. Amante, P. Xavier, S. Fonseca (Orgs.). II Seminário Internacional de Políticas e Respostas para Crianças e Jovens em Risco. Reflexões em torno da COVID-19: famílias, crianças e jovens em risco. E book (pp. 90-102). http://hdl.handle.net/10400.19/6958
Máximo-Esteves, L. (2008). Visão panorâmica da investigação-ação. Porto Editora.
Mesquita-Pires, C. (2010). A investigação-ação como suporte ao desenvolvimento profissional docente. Eduser: Revista de Educação, 66-83. https://www.eduser.ipb.pt/index.php/eduser/article/view/23
OMS (World Health Organization) (2005). Violence Prevention Alliance. Building global commitment for violence prevention.http://www.who.int/publications/en/
Parr, T. (2020). O livro dos sentimentos. Zero a Oito.
Perhamus, G.R., & Ostrov, J.M. (2023). Inhibitory control in early childhood aggression subtypes: Mediation by irritability. Child Psychiatry Human Development, 54, 366–378. https://doi.org/10.1007/s10578-021-01254-y
Porto, S. (2018). A Educação artística no universo infantil: Ser feliz, aprender e brincar com arte! Aprender, 38, 40-54. http://aprender.esep.pt/index.php/aprender/article/view/19/7
Silva, I. L. (coord.), Marques, L., Mata. L., & Rosa, M. (2016). Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar. Lisboa: Ministério da Educação-Direção-Geral da Educação. https://www.dge.mec.pt/ocepe/sites/default/files/Orientacoes_Curriculares.pdf
Trembley, R., Gervais, J., & Petitclerc, A. (2008). Prevenir a violência pelo aprendizado na primeira infância. Centre d’excellence pour le développement des jeunes enfants. https://www.enciclopedia-crianca.com/sites/default/files/tremblay_relatorioagressao_prt.pdf
United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization (UNESCO) (2019). Behind the numbers: Ending school violence and bullying. https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000366483
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2024 Maria José D., Susana Maia Porto , Andreia Baptista , Carmén Pirlé
Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição 4.0.
Os artigos da revista Da Investigação às Práticas: Estudos de Natureza Educacional estão licenciados conforme Creative Commons Attribution License (CC BY-NC 4.0) Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação. Os artigos estão simultaneamente licenciados sob a Creative Commons Attribution License que permite a partilha do trabalho com reconhecimento da sua autoria e da publicação inicial nesta revista.
Os autores têm autorização para disponibilizar a versão do texto publicada na Da Investigação às Práticas: Estudos de Natureza Educacional sem custos em repositórios institucionais ou outras plataformas de distribuição de trabalhos académicos (p.ex. ResearchGate), com a devida citação ao trabalho original.
A revista não aceita artigos que estejam publicado (exceto sob a forma de resumo ou como parte de uma tese), submetidos ou sejam submetidos durante o processo editorial a outras revistas ou publicações. Após publicado o artigo não pode ser submetido a outra revista ou publicação parcial ou totalmente sem autorização da coordenação editorial da Investigação às Práticas: Estudos de Natureza Educacional.