Editorial
DOI:
https://doi.org/10.25757/invep.v6i1.106Resumo
A infância sofreu, ao longo do último século, um conjunto de transformações assinaláveis no que diz respeito aos modos como tem vindo a ser conceptualizada, aos espaços que tem vindo a (não) ocupar e aos tempos em que tem vindo a ser compartimentada.
Podemos afirmar que a infância, tal como hoje a compreendemos, sendo uma estrutura geracional universal, presente em todas as sociedades humanas, está profundamente comprometida com os modos como o mundo adulto a conceptualiza, como entende as crianças e como projeta nelas as suas expetativas.
A proposta editorial que apresentamos, sustentada a partir dos Estudos da Criança, vem propor um olhar crítico acerca da normatividade, cada vez mais vincada nas propostas pedagógicas para as crianças mais pequenas, nomeadamente, defendendo a necessidade de um olhar mais denso sobre a dimensão ontológica do sujeito-criança nos contextos da educação de infância,
que respeite os seus direitos fundamentais, os seus tempos e culturas.
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