Intégration entre la théorie des situations didactiques et l'éducation maker dans une perspective formative
DOI :
https://doi.org/10.25757/invep.v15i1.439Mots-clés :
Formation des enseignants, Ingénierie didactique, Situation didactique formative, Éducation MakerRésumé
La Théorie des Situations Didactiques (TSD), développée par Guy Brousseau en France, est une méthodologie qui analyse les interactions sociales entre élèves, enseignants et savoirs mathématiques en classe, influençant ainsi l'apprentissage et sa dynamique. Cette étude vise à examiner comment les phases dialectiques de la TSD impactent la formation des enseignants dans un contexte d'éducation maker. En adoptant l’Ingénierie Didactique comme méthodologie de recherche, les données ont été recueillies lors des phases d'analyse a priori et d'expérimentation, puis analysées à l'aide d'approches qualitatives et quantitatives. La formation s'est déroulée en cinq sessions, impliquant sept enseignants des disciplines de mathématiques et de physique. Les résultats ont montré que, même les enseignants sans expérience préalable avec la TSD et l'éducation maker ont réalisé des progrès significatifs, comparables à ceux d’un enseignant expérimenté dans ces méthodologies. L'intégration des phases dialectiques de la TSD – action, formulation, validation et institutionnalisation – a favorisé un environnement propice à la réflexion critique et à l'application créative des connaissances. Il en ressort que la formation maker, fondée sur la TSD, enrichit la pratique pédagogique et favorise un enseignement plus dynamique et efficace. Cependant, un suivi post-formation, sous forme de sessions de renforcement et d’accompagnement individualisé, pourrait offrir un soutien continu aux enseignants dans la mise en œuvre de la TSD et de l’éducation maker dans leurs pratiques pédagogiques.
Téléchargements
Références
Artigue, M. (1998). Ingénierie didactique. Recherches en Didactique des Mathématiques, 9(3), 281–308. Recuperado de http://kleio.ch/HEP_VS/hepvsvideo/8_INGENIERIE_DIDACTIQUE_ARTIGUE.pdf
Bandoni, A. (2016). Já não se fazem objetos como antigamente. In V. F. Megido (Org.), A revolução do design: Conexões para o século XXI (pp. 50–61). São Paulo: Editora Gente.
Blikstein, P., Valente, J., & Moura, E. M. (2020). Educação maker: Onde está o currículo? Revista e-Curriculum, 18(2), 532–544. Recuperado de https://revistas.pucsp.br/curriculum/article/view/48127
Brasil. Ministério da Educação. (2017). Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC. Recuperado de http://basenacionalcomum.mec.gov.br/
Brousseau, G. (1986). Fondements et méthodes en didactique des mathématiques. Recherches en Didactique des Mathématiques, 7(2), 35–115. Recuperado de https://revue-rdm.com/1986/fondements-et-methodes-de-la/
Brousseau, G. (2008). Introdução ao estudo das situações didáticas: Conteúdos e métodos de ensino (C. Bórgea, Trad.). São Paulo: Ática.
Douady, R. (1984). Jeux de cadres et dialectique outil-objet dans l’enseignement des mathématiques: Une réalisation dans tout le cursus primaire (Tese de doutorado). Université Paris VII. Recuperado de https://theses.hal.science/tel-01250665
Hatch, M. (2013). The maker movement manifesto: Rules for innovation in the new world of crafters, hackers, and tinkerers.
Likert, R. (1932). A technique for the measurement of attitudes. Archives of Psychology, 22(140), 1–55. Recuperado de https://archive.org/details/likert-1932/page/8/mode/2up
Lima, L. P. F., Lima, G. P. F., Menezes, D. B., & Vasconcelos, F. H. L. (2024a). Fabricação digital de experimentos físicos por meio da STEAM. Contribuciones a las Ciencias Sociales, 17(3), e5545. https://doi.org/10.55905/revconv.17n.3-165
Lima, L. P. F., Abreu, F. G. S., Menezes, D. B., & Vasconcelos, F. H. L. (2024b). Time of basic education teachers training in maker activities: A meta-analysis. Global Journal of Human-Social Science, 24(G2), 93–106. Recuperado de https://socialscienceresearch.org/index.php/GJHSS/article/view/104019
Lima, L. P. F., Menezes, D. B. & Vasconcelos, F. H. L. (2024c). Formação maker de professores: competências desenvolvidas via engenharia didática. ACTIO, 9(3), 1-24. https://doi.org/10.3895/actio.v9n3.19194
Millar, R. (2003). Towards a science curriculum for public understanding. Ensino Pesquisa Educação Ciência, 5(2), 139–154. https://doi.org/10.1590/1983-21172003050206
Nascimento, F., Fernandes, H. L., & Mendonça, V. M. (2012). O ensino de ciências no Brasil: História, formação de professores e desafios atuais. Revista HISTEDBR On-line, 10(39), 225–249. https://doi.org/10.20396/rho.v10i39.8639728
Perrin-Glorian, M. J., & Bellemain, P. M. B. (2019). L’ingénierie didactique entre recherche et ressource pour l’enseignement et la formation des maîtres. Caminhos da Educação Matemática em Revista Online, 9(1). Recuperado de https://periodicos.ifs.edu.br/periodicos/caminhos_da_educacao_matematica/article/view/298
R Core Team. (2023). R: A language and environment for statistical computing (Versão 4.1) [Software de computador]. Recuperado de https://cran.r-project.org
Raabe, A. L. A., Santana, A. L. M., & Burd, L. (2016). Lite Maker: Uma estação móvel que possibilita transformar a sala de aula em espaço maker. In 1ª Conferência FabLearn Brasil. Recuperado de https://fablearn.org/wp-content/uploads/2016/09/FLBrazil_2016_paper_149.pdf
Seixas, R. H. M., Calabró, L., & Sousa, D. O. (2017). A formação de professores e os desafios de ensinar ciências. Revista Thema, 14(1), 289–303. https://doi.org/10.15536/thema.14.2017.289-303.413
Silva, A. F., Ferreira, J. H., & Vieira, C. A. (2017). O ensino de ciências no ensino fundamental e médio: Reflexões e perspectivas sobre a educação transformadora. Revista Exitus, 7(2), 283–304. Recuperado de http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2237-94602017000200283
Silveira, F. (2016). Design & educação: Novas abordagens. In V. F. Megido (Org.), A revolução do design: Conexões para o século XXI (pp. 116–131). São Paulo: Editora Gente.
The Jamovi Project. (2023). jamovi (Versão 2.4) [Software de computador]. Recuperado de https://www.jamovi.org
Valente, J. A., & Blikstein, P. (2019). Maker education: Where is the knowledge construction? Constructivist Foundations, 14(3), 252–262. Recuperado de https://tltlab.org/wp-content/uploads/2019/10/2019.Valente-Blikstein.Constructivist-Foundations.Maker-Education.pdf
Téléchargements
Publié-e
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
(c) Tous droits réservés Luiz Paulo Fernandes Lima, Daniel Brandão Menezes, Francisco Herbert Lima Vasconcelos 2025

Cette œuvre est sous licence Creative Commons Attribution 4.0 International.
Os artigos da revista Da Investigação às Práticas: Estudos de Natureza Educacional estão licenciados conforme Creative Commons Attribution License (CC BY-NC 4.0) Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação. Os artigos estão simultaneamente licenciados sob a Creative Commons Attribution License que permite a partilha do trabalho com reconhecimento da sua autoria e da publicação inicial nesta revista.
Os autores têm autorização para disponibilizar a versão do texto publicada na Da Investigação às Práticas: Estudos de Natureza Educacional sem custos em repositórios institucionais ou outras plataformas de distribuição de trabalhos académicos (p.ex. ResearchGate), com a devida citação ao trabalho original.
A revista não aceita artigos que estejam publicado (exceto sob a forma de resumo ou como parte de uma tese), submetidos ou sejam submetidos durante o processo editorial a outras revistas ou publicações. Após publicado o artigo não pode ser submetido a outra revista ou publicação parcial ou totalmente sem autorização da coordenação editorial da Investigação às Práticas: Estudos de Natureza Educacional.