Da indeterminação à reconsideração da mediação cultural: Abordagem ecossistêmica de uma prática profissional

Autores

DOI:

https://doi.org/10.25757/invep.v14i2.373

Palavras-chave:

Políticas públicas, Organizações culturais, Mediação cultural da arte, Ecossistema, Públicos

Resumo

Embora os mediadores de arte cultural se reconheçam como constituindo um grupo profissional específico e, apesar das suas múltiplas iniciativas estruturantes, o reconhecimento da sua profissão ainda não ocorreu. No entanto, a sua presença nas estruturas artísticas e culturais é indiscutível, assim como o seu papel nas políticas culturais.

Híbrida, a mediação cultural da arte não conhece uma definição única, nem uma circunscrição estável das disciplinas que utiliza. Mais do que uma atividade profissional (de)limitada, abrange um campo de atividades profissionais modulares, plásticas e ilimitadas. “Em vez de uma ciência, forma um campo de cientificidades.1

Portanto, como enfrentar o desafio de estabelecer fronteiras em torno de um conjunto específico de conhecimentos e competências, enquanto uma das características desta atividade profissional seja, precisamente, modular constantemente os seus contornos, em função da situação? A competência essencial desta profissão não seria justamente esta capacidade de agir no meio2? Olhar para a mediação cultural da arte como um ecossistema orgânico augura um possível reconhecimento desta profissão. Além disso, propõe outras formas de considerar a mediação cultural da arte e dos públicos e, de forma mais geral, de considerar as políticas públicas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia Autor

Laure Ciosi, Transverscité - LESA AMU

Depuis plus de vingt ans, Laure Ciosi, sociologue, chercheuse, enseignante et consultante, accompagne les acteurs locaux, nationaux et internationaux des politiques publiques dans leur processus de transformation, d’évaluation et de prise de décision.

Dans le champ culturel spécifiquement, son expertise a, en outre, été sollicitée pour guider d'importants musées nationaux (MUCEM, musée de l’Homme, Palais de Compiègne, Cité de l’architecture et du patrimoine, etc.) et, le Service Interministériel des Archives de France dans l’élaboration de leur Politique des Publics et la structuration de leur Service des Publics. En matière de recherche, elle a notamment accompagné le DEPS du ministère de la Culture et de la Communication à penser la diversification de l’offre des établissements culturels patrimoniaux, elle a conseillé l’Office de Coopération et d’Informations Muséales dans le domaine de la médiation de la CSTI en France, tout comme la Direction de l’Architecture et du Patrimoine sur le champ du patrimoine de l’immigration. Ces recherches se sont par ailleurs déclinées en de nombreuses études des publics.

Dans le domaine de l’enseignement universitaire (2003-2022), Laure Ciosi a été Maître de conférences associé au sein d'Aix-Marseille Université (Licence et Master en Médiation Culturelle des Arts).

Referências

Aubouin, N. et al. (2010). Médiation culturelle : l'enjeu de la gestion des ressources humaines. Ministère de la Culture, DEPS, coll. Culture études (n°1). pp. 1-12. En ligne : https://www.cairn.info/revue-culture-etudes-2010-1-page-1.htm (Consulté le 13 juin 2023)

Besson, R. (2021) Bâtir une culture de la coopération. Nectart (N° 12).

Ciosi, L. (2022). Des dispositifs frontaux aux dispositifs génératifs d’émancipation et de sens commun en médiation culturelle des arts. In. Butel, Y. (sous la dir. de), La frontalité … et l’effet méduse, Aix-en-Provence, Éd. Presses universitaires de Provence, coll. « Incertains Regards » n°11.

Citton, Y. (2020). Faire avec. Conflits, coalitions et contagions. Monts, Éd. Les liens qui libèrent, coll. Trans.

Deleuze, G. & Guattari, F. (2003). Qu’est-ce que la philosophie ? Paris, Éd. Minuit.

Dewey, J. (2003. 1ère édition en 1927). Le public et ses problèmes, trad. J. Zask, Publications de l’Université de Pau. Ed. Léo Scheer.

Latour, B. (1988). La vie de laboratoire. Paris, Éd. La Découverte.

Mathieu, I. (2009). Introuvable médiateur culturel. In Les processus de construction identitaire en Sciences de l’Information-Communication Journée d’étude CIMEOS pour doctorants et jeunes chercheurs (pp. 1–10). Dijon.

Morizot, B. (2020). Manières d’être vivant. Arles, Éd. Acte Sud.

Serain, F. et al., dirs. (2016). La Médiation culturelle : cinquième roue du carrosse ?‪ Paris, Éd. L’Harmattan, coll. Patrimoines et sociétés

Stengers, I. (2020). Réactiver le sens commun. Lecture de Whitehead en temps de débâcle. Paris, Éd. La Découverte.

Suzanne, G. (2022). Esthétique de la médiation. Approche historique, théorique et critique d'une pratique et d’une notion. Aix-en-Provence, Éd. Presses Universitaires de Provence.

Whitehead, A. N. (1995. 1ère édition en 1929). Procès et réalité, Paris, Éd. Gallimard.

Publicado

29-01-2024

Como Citar

Ciosi, L. (2024). Da indeterminação à reconsideração da mediação cultural: Abordagem ecossistêmica de uma prática profissional. Da Investigação às Práticas: Estudos De Natureza Educacional, 14(2), e-373. https://doi.org/10.25757/invep.v14i2.373