A Mediação Artística e Cultural na Escola: Perspectivas na primeira pessoa ou um lugar de fala para o mediador artístico-cultural a operar em contexto educativo e comunitário
DOI:
https://doi.org/10.25757/invep.v14i2.372Palavras-chave:
Arte, Educação, Cidadania, Comunidade, Projetos Artísticos e Transdisciplinares, Mediação Artístico-CulturalResumo
A ideia de que a arte e a educação deveriam andar de mãos dadas e da transformação que a arte pode operar no desenvolvimento da pessoa humana e na sociedade em que vivemos não é nova. Desde Platão que vários teóricos apontam as mais-valias da educação com a arte como base da formação holística das pessoas e como forma de criar envolvimento engajado e transformação social. Acreditamos que o papel do mediador cultural e artístico a trabalhar no seio da escola pode ser um fator fundamental neste processo e que pela sua ação podem ocorrer transformações sociais e educacionais na escola e na comunidade. Arte é vida! Arte, cultura, vida não podem no nosso entender aparecer de forma espartilhada e compartimentada. Acreditamos no papel do mediador cultural e artístico a operar em contexto educativo e comunitário como forma de impulsionar processos de participação ativa, informada e a criação de espaços de diálogo e respeito pelos dissensos e como promotor de vontades de cidadania ativa, reforço do sentimento de pertença a uma comunidade, valorização da diversidade cultural e humana e inclusão. Esta comunicação espelha a perspetiva na primeira pessoa, de mais de uma década enquanto profissional ao serviço da escola e da comunidade e dos projetos desenvolvidos em contexto educativo e profissional desde 2009.
Palavras-chave: Arte, Educação, Cidadania, Comunidade, Projetos Artísticos e Transdisciplinares; Mediação Artística e Cultural
Downloads
Referências
Aboudrar, B.; Mairesse, F. (2016) .La Médiation Culturelle. Paris:Presses Universitaires de France
André, J.(1999). Pensamento e Afetividade. Quarteto
Barreto, A. (1995). Portugal na periferia do centro: mudança social, 1960 a 1995. Análise Social, 30(134), 841–855.
Beuys, J. ( 2010). Cada Homem é um Artista. 7 Nós
Bourdieu, P. (2007). Escritos em Educação. Editora Vozes.
Caune, J. (2017), La Médiation Culturelle, Expérience esthétique et construction du Vivre-ensemble. PUG éditions
Caune, J. (1999). Pour une éthique de la médiation. Presses universitaires de Grenoble
Charréu, L. ( 2018). A pesquisa educacional baseada nas artes (PEBA). Lisboa : Revista Portuguesa de Educação Artística
Chaumier, S.; Mairesse, F. (2013) La Médiation Culturelle. Armand Colin.
Dewey, J. (2002) A Escola e a Sociedade e a Criança e O Currículo. Relógio D’Água
Eisner, E. (2008). Handbook of Research on Policy in Art Education. National Art Education
Eisner, E. (2002) . The Arts and The Creation Of Mind. Yale University Press
Freire, P. (2013). Educação e Mudança. Paz e Terra
Goleman, D. ( 1997). Inteligência Emocional. Temas e Debates.
Harlan, V. (2014) “What is Art? Joseph Beuys”. Clairview Books
Julien, L (2016). Mémoire sur la Médiation Culturelle: 6 Recommendations - Médiation Culturelle et Hausse du Taux de Participation à la Culture. La médiation culturelle-Groupe de Recherche
Lafortune, J. (dir). (2012). La Médiation Culturelle: Le Sens des Mots et l'Essence des Pratiques. Presses de l'Université du Québec
Leavy, P. (2015). Method Meets Art-Arts-Based Research Practice. The Guilford Press
Lopes, J. (2008). Da Democratização à Democracia cultural. Profeedições
Matarasso, F. ( 1997). Use or Ornament: Social Impact of Participation in the Arts. Comedia
Matarasso, F. (2019). Uma Arte Irrequieta. Fundação Calouste Gulbenkian
Nelson, R. (2013). Practice as Research in the Arts. Palgrave Macmillan
Petit, M. ( 2020). Ler o Mundo. Faktoria K de Livros
Quintas, E. (2014). “Cultural Mediation: Questions and Answers, a Guide”, Mediation Culturelle. Culture Pour Tous
Rancière, J. (2002). O Mestre Ignorante- Cinco Lições Sobre a Emancipação Intelectual. Autentica
Rancière, J. (2010). O Espetador Emancipado. Orfeu Negro
Read, H. (1958). A Educação Pela Arte. Edições 70
Robinson, K. (2015). Creative Schools. Viking
Ruby, C, (2001), « Médiation culturelle », dans Emmanuel de Waresquiel, Dictionnaire des politiques culturelles. Larousse CNRS
Trindade, B. (2017). Estudo da importância da animação sociocultural em contexto educativo; http://quadernsanimacio.net ; 26 julho de 2017; ISSN: 1698-4404
UNESCO-Road Map for Arts Education.( 2006). UNESCO
Great Art And Culture For Everyone-10-Year Strategic Framework (2013). Arts Council England
Manifesto Plano Nacional das Artes, (2019). Lisboa: Ministério da Cultura, Ministério da Educação e Plano Nacional das Artes
Carta de Porto Santo, A cultura e a promoção da democracia para uma cidadania europeia. (2021) Porto Santos e Lisboa : República Portuguesa, Plano Nacional das Artes e GEPAC
Read, H. (1958). A Educação Pela Arte. Edições 70
Robinson, K. (2015). Creative Schools, Viking
Vigotsky, Lev, (2012). Imaginação e Criatividade na Infância (edição original, 1930), Dinalivro
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2024 Patricia Filipa Ribeiro Martins
Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição 4.0.
Os artigos da revista Da Investigação às Práticas: Estudos de Natureza Educacional estão licenciados conforme Creative Commons Attribution License (CC BY-NC 4.0) Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação. Os artigos estão simultaneamente licenciados sob a Creative Commons Attribution License que permite a partilha do trabalho com reconhecimento da sua autoria e da publicação inicial nesta revista.
Os autores têm autorização para disponibilizar a versão do texto publicada na Da Investigação às Práticas: Estudos de Natureza Educacional sem custos em repositórios institucionais ou outras plataformas de distribuição de trabalhos académicos (p.ex. ResearchGate), com a devida citação ao trabalho original.
A revista não aceita artigos que estejam publicado (exceto sob a forma de resumo ou como parte de uma tese), submetidos ou sejam submetidos durante o processo editorial a outras revistas ou publicações. Após publicado o artigo não pode ser submetido a outra revista ou publicação parcial ou totalmente sem autorização da coordenação editorial da Investigação às Práticas: Estudos de Natureza Educacional.
e-ISSN: 2182-1372