O Recreio no Jardim de Infância: espaço e tempo para construção de culturas
DOI :
https://doi.org/10.25757/invep.v6i1.89Résumé
RESUMO
O recreio no jardim-de-infância é um dos poucos espaços que resta para que as crianças se encontrem e façam aquilo em que verdadeiramente são especialistas: brincar! Este deve ser um espaço e um tempo valorizados, pois é aí que este grupo constrói as culturas que o identifica e distingue como grupo geracional, distinto dos demais. Esta construção de culturas faz-se através das interações inerentes ao ato de brincar.
Nesta sociedade globalizada a competição e o sucesso académico fazem parte cada vez mais cedo da vida das crianças. Assim, é importante compreender e devolver-lhes espaços e tempos que lhes permitam brincar e jogar, uma vez que estas ações se assumem como indispensáveis para o seu bem-estar e para o desenvolvimento saudável das habilidades físicas, cognitivas, emocionais e sociais.
Téléchargements
Références
Alderson, P. (1995). Listening to children. Children, ethics and social research, London: Barnardo’s.
Angers, M. (2003).A Sociologia e o Conhecimento de Si. Instituto Piaget.
Azevedo, O. (2015). Chegou a hora do recreio! O recreio: espaço de construção de culturas da infância. Dissertação de Mestrado em Estudos da Criança, área de especialização em Associativismo e Animação Sociocultural. Instituto de Educação da Universidade do Minho. Braga. Recuperado em setembro 2015, de: http://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/35913
Barra, M. (2014). Brincar na Latitude Zero In Catarina Tomás & Natália Fernandes (Org). Brincar, Brinquedos e Brincadeiras: modos de ser criança nos países de língua oficial portuguesa, pp. 131-154. Maringá: EDUEM.
Barreto, M. (2013). Brincadeiras de Faz de Conta de Crianças em uma turma de Educação Infantil – Um Estudo Etnográfico em Sociologia da Infância. Tese de Doutoramento em Estudos da Criança, Instituto de Educação - Universidade do Minho, Braga.
Borba, A. M. (2007). O Brincar como Modo de Ser e Estar no Mundo. In Jeanete Beauchamp (Org.) Ensino Fundamental dos Nove Anos: Orientações para a Inclusão da Criança de Seis Anos de Idade (33-45). Brasília: Ministério da Educação, Secretaria da Educação Básica.
Brougère, G. (1995). Brinquedo e Cultura. São Paulo: Cortez.
Brougère, G. (1998). A criança e a cultura lúdica. In T. Kishimoto (Org). O Brincar e as suas Teorias, pp. 19-32. São Paulo: Pioneira.
Chrispino, A. (2007). Gestão do conflito escolar: da classificação dos conflitos aos modelos de mediação. Ensaio: avaliação e políticas públicas em educação. Rio de Janeiro, 15: 11-28.
Corsaro, W. (2002). A reprodução interpretativa no brincar ao faz-de-conta das crianças. Educação, Sociedade e Cultura,17, 113-134.
Corsaro, W. (2011). Sociologia da Infância. Porto Alegre: Artmed.
Dempsey, J., e Frost, J. (2002). Contextos lúdicos na infância, In Spodek (Ed.), Manual de Investigação em educação de infância (687-724), Lisboa: Fundação Caloust Gulbenkian.
Fantin, M. (2000). No Mundo da Brincadeira – Jogo, Brinquedo e Cultura na Educação Infantil. Florianópolis: Cidade Futura.
Fernandes, N. (2011). O Direito de/a Brincar. In Jornadas ‘’À volta da brincadeira” ATAHCA,Vila Verde, 17 Dezembro, Vila Verde: ATAHCA (policopiado).
Ferreira, M. (2002). A gente aqui o que gosta mais é de brincar com os outros meninos! As crianças como actores sociais e a (re)organização social do grupo de pares no quotidiano de um jardim de infância. Dissertação de Doutoramento, Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação, Universidade do Porto, policopiado.
Kishimoto, T. M. (2001). O jogo e a educação infantil. In: T. M. Kishimoto, (org.).Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação, (5ª Ed) (15-48) São Paulo: Cortez Editora.
Kishimoto, T. M. & Ono, A. T. (2008). Brinquedo, gênero e educação na brinquedoteca. Pro-Posições,19 (3), 209-223.
Michel, C. B. (2011). Interações Infantis e Relações de Poder: Fios que tecem uma Trama. Dissertação de Mestrado, Instituto de Educação - Universidade Federal do Rio Grande.
Pinto, M. R. B. (2005). Tempo e Espaço Escolares: O (Des)confinamento da Infância. In Anais da 28ª Reunião Anual da ANPEd, Caxambu, 16-19 out. 2005. Recuperado em fevereiro de 2013, de: www.anped.org.br/reunioes/28/textos/gt13/gt13423int.rtf
Pomar, C. (2008). A Construção do Género na Infância e a questão da Equidade de Género. Centro de Investigação em Educação e Psicologia: Universidade de Évora. Recuperado em março 2013, de: www.ciep.uevora.pt
Pontes, F. A. R. & Magalhães, C.M. C. (2002). A Estrutura da Brincadeira e a Regulação das relações. Psicologia: Teoria e pesquisa, 18(2), 213 – 219.
Rasmussen, K. (2004). Places for Children - Children’s Places. Childhood, 11(2), 155-173. Recuperado em março 2013, de: www.sagepublications.com
Sampaio & Barra (no prelo). Contributo para a geodesia das culturas da infância: brincadeiras na latitude 0 e 41. Congresso Nacional: Direitos das Crianças, Realidades e Desafios: o caso Português – Comemoração do 25º Aniversário da Convenção sobre os Direitos da Criança. Instituto de Educação e Escola de Direito da Universidade do Minho e da Asociación para la Defensa de los Derechos de la Infancia y la Adolescencia (ADDIA), Braga, Portugal.
Sarmento, M. J. (2003). Imaginário e culturas da infância. Cadernos de Educação. 12(21), 51-69.
Sarmento, M. J. (2004). As culturas da infância nas Encruzilhadas da 2ª Modernidade. In M. Sarmento e A. Cerisara. Crianças e Miúdos: perspectivas sociopedagógicas da infância e educação (9-34). Porto: Edições Asa.
Silva, A. N. (2011). Jogos, Brinquedos e Brincadeiras - Trajetos intergeracionais. Vila Verde: ATAHCA.
Tomás, C. e Fernandes, N. (2011). Direitos da Criança em Portugal: os desassossegos dos riscos na/da Infância. IV Encontro Maus-Tratos, Negligência e Risco na Infância e na Adolescência. Recuperado em fevereiro 2013, de: http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/15070/1/Direitos%20da%20crian%C3%A7a%20em%20Portugal_os%20desassossegos%20dos%20direitos%20da%20crian%C3%A7a%20ao%20longo%20de%20uma%20d%C3%A9cada.pdf
Vygotsky, L.S. (1991). A Formação Social da Mente. São Paulo: Livraria Martins Fontes Editora Lda. Disponível em: http://www.egov.ufsc.br/portal/sites/default/files/vygotsky-a-formac3a7c3a3o-social-da-mente.pdf Acesso: Dezembro 2013.
Téléchargements
Publié-e
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
(c) Tous droits réservés Author(s) and Da Investigação às Práticas 2016

Cette œuvre est sous licence Creative Commons Attribution 4.0 International.
Os artigos da revista Da Investigação às Práticas: Estudos de Natureza Educacional estão licenciados conforme Creative Commons Attribution License (CC BY 4.0) Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação. Os artigos estão simultaneamente licenciados sob a Creative Commons Attribution License que permite a partilha do trabalho com reconhecimento da sua autoria e da publicação inicial nesta revista.
Os autores têm autorização para disponibilizar a versão do texto publicada na Da Investigação às Práticas: Estudos de Natureza Educacional sem custos em repositórios institucionais ou outras plataformas de distribuição de trabalhos académicos (p.ex. ResearchGate), com a devida citação ao trabalho original.
A revista não aceita artigos que estejam publicado (exceto sob a forma de resumo ou como parte de uma tese), submetidos ou sejam submetidos durante o processo editorial a outras revistas ou publicações. Após publicado o artigo não pode ser submetido a outra revista ou publicação parcial ou totalmente sem autorização da coordenação editorial da Investigação às Práticas: Estudos de Natureza Educacional.