A Formação através de Projetos na Iniciação à Prática Profissional

Autores

  • Teresa Leite Departamento de Ciências Humanas e Sociais, Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Lisboa
  • Abel Arez Departamento de Ciências Humanas e Sociais, Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Lisboa

DOI:

https://doi.org/10.25757/invep.v1i3.70

Resumo

Este artigo visa fundamentar e explicitar os motivos pelos quais se optou por uma formação através de projetos na iniciação à prática profissional da Licenciatura em Educação Básica. Defende-se que a elaboração, desenvolvimento e avaliação de projetos favorece: i) a orientação para uma profissionalidade docente ativa e interativa, preparando para a tomada de decisões em situações singulares e não tipificadas; ii) a articulação teoriaprática, fornecendo instrumentos de análise do real e de esquemas estratégicos de ação; iii)
o investimento pessoal, orientando o formando para objetivos de desenvolvimento préprofissional próprio; iv) a integração natural de conhecimentos oriundos de diferentes áreas do saber; v) a coerência entre os processos de aprendizagem formal e as formas de aprendizagem características das novas gerações.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Alarcão, I. & Roldão, M.C. (2009). Supervisão. Um Contexto de Desenvolvimento Profissional dos

Professores. Mangualde: Edições Pedago

Barbier, J.M. (1993). Elaboração de Projetos de Ação e Planificação. Porto: Porto Editora

Beane, J. (2003). Integração curricular: a essência de uma escola democrática. In: Currículo

sem Fronteiras, vol.3, nº 2: 91-110.

Beck, J., & Wade, M. (2004). Got game: How the gamer generation is reshaping business forever.

Boston, MA: Harvard Business School Press.

Beck, J. & Carstens, A. (2004). Get ready for the Gamer Generation. In: Techtrends, Vol. 49,

Nº 3 : 22-25.

Boutinet, J.P. (1993). Anthropologie du Projet. Paris: Presses Universitaires de France

Castro, T. G. e Rangel, M. (2004). Jardim de Infância e 1º Ciclo. Aprender por projetos:

Continuidades e Descontinuidades. In: Infância e Educação: Investigação e Práticas, nº 6: 135-

Contreras, D. (2003). A Autonomia da Classe Docente. Porto: Porto Editora

Estrela, M.T. (2002). Modelos de Formação de Professores e seus Pressupostos

Conceptuais. In. Revista de Educação, vol. XI, nº1, Departamento de Educação, FCUL

Estrela, M.T., Rodrigues, A. e Esteves, M.M. (2002). Síntese da Investigação sobre Formação

Inicial de Professores em Portugal. Porto: Porto Editora

Ferry, G. (1983). Le Trajet de la Formation. Paris: Presses Universitaires de France

Lesne, M. (1983). Trabalho Pedagógico e Formação de Adultos. Lisboa: Fundação C.

Gulbenkian.

Marcelo-García, C. (1999). Formação de Professores. Porto: Porto Editores

Nóvoa, A. (1991). Profissão Professor. Porto: Porto Editora

Nóvoa, A. (2002). Formação de Professores e Trabalho Pedagógico. Lisboa: Educa

Pérez-Gómez, A. (1992). Las Funciones Sociales de la Escuela: de la reproducción a la

Reconstrucción de lo Conocimiento y la Experiencia”. In: Gimeno-Sacristán, I. & Pérez-

Gómez, A. (Eds.) Comprender y Transformar la Enseñanza. Madrid: Morata

Perrenoud, P. (2001). Porquê Construir Competências a partir da Escola? Porto: Edições ASA

Rangel, M. (2010) (Coord.). Porque trabalhamos por Projetos? A Metodologia de Trabalho de

Projecto na nossa Prática Pedagógica. Porto: Tangerina, Educação e Ensino

Roldão, M.C. (1999). Os Professores e a Gestão do Currículo. Porto: Porto Editora

Roldão, M. C. (2003). Gestão do Currículo e Avaliação de Competências. Lisboa: Editorial

Presença

Roldão, M.C. (2004). Transversalidade e Especificidade no Currículo: Como se constrói o

conhecimento? In: Infância e Educação: Investigação e Práticas. Nº 6, pp. 61-72

Roldão, M. C. (2009). Estratégias de Ensino. O Saber e o Agir do Professor. V.N. de Gaia:

Fundação Manuel Leão.

Roldão, M. C. (2010). Ensinar e Aprender: o Saber e o Agir Distintivos do Profissional Docente. In:

Ens, R.T. e Behrens, M.A. (Org.) Formação de Professores. Curitiba: Editora Universitária

Campagnat

Silva, I. L. da (2005). Projetos e Aprendizagens. In: Actas do 2º Encontro de Educadores de

Infância e Professores do 1º Ciclo. Porto: Areal Editores

Simpson, E. S. (2004). Evolution in the Classroom: What Teachers Need to Know about

the Video Game Generation. In: Techtrends, Vol. 49, Nº 3 : 17-22.

Sousa, F, (2010). Diferenciação Curricular e Deliberação Docente. Porto: Porto Editora

Zabalza, M. (1994). Diários de Aula. Contributo para o Estudo dos Dilemas Práticos dos

Professores. Porto: Porto Editora

Zeichner, K. (1993). A Formação Reflexiva de Professores. Ideias e Práticas. Lisboa: Educa

Downloads

Publicado

31-12-2011

Como Citar

Leite, T., & Arez, A. (2011). A Formação através de Projetos na Iniciação à Prática Profissional. Da Investigação às Práticas: Estudos De Natureza Educacional, 1(3), 79–99. https://doi.org/10.25757/invep.v1i3.70

Edição

Secção

Artigos