Intervenção precoce, formação profissional e os desafios para a implementação de práticas baseadas em evidência
DOI:
https://doi.org/10.25757/invep.v11i1.241Abstract
Objetivo: Identificar, pela ótica dos profissionais, quais os referenciais utilizados em suas práticas no campo da Intervenção Precoce, se empregam práticas baseadas em evidências e quais os desafios relacionados à formação profissional. Método: Trata-se do recorte de um estudo com metodologia transversal, descritiva e exploratória, de abordagem quali-quantitativa. O estudo foi desenvolvido em duas etapas: identificação e caracterização dos serviços e equipes de Intervenção Precoce; e estudo exploratório com profissionais que integram essas equipes. Resultados: Os resultados da primeira etapa permitiram a identificação de 95 profissionais, pertencentes a 15 diferentes especialidades, atuando em 9 serviços de Intervenção Precoce das regiões epesquisadas. Na segunda etapa, foram descritas pelos mesmos uma ampla complexidade de referenciais teóricos empregados em suas práticas, assim como dificuldades nos processos de formação continuada e no acesso á conhecimentos científicos que fundamentam as práticas baseadas em evidências. Considerações finais: Diante das questões colocadas, conclui-se que ainda existe um longo caminho a percorrer para a aproximação entre as práticas desenvolvidas e aquelas reconhecidas como as mais eficazes, o que demanda o investimento na formação de qualidade, na articulação entre serviços e universidades e no desenvolvimento de pesquisas em vários níveis para o fomento da qualidade técnica e, consequentemente, o desenvolvimento das melhores práticas.
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