Educação Interdisciplinar: algumas reflexões sobre emancipação nos processos de formação de professores
DOI:
https://doi.org/10.25757/invep.v11i1.224Resumo
O presente artigo propõe uma discussão sobre a interdisciplinaridade presente na educação e no desenvolvimento das ações educacionais e a necessidade de pensar a formação do cidadão, dentro de uma proposta interdisciplinar emancipadora, que consiga promover uma perspectiva dialógica entre as áreas de conhecimento e favoreça o pensamento crítico reflexivo, em que o sujeito seja capaz de aprender a aprender e de reconhecer não existem saberes totalmente isolados, eles sempre apresentam permeabilidade entre outros conhecimentos. Para tanto, é imprescindível que a formação de professores também ofereça aos futuros professores concepções de ensino alinhadas com a proposta educacional ora apresentada, em que eles sejam conscientes do seu papel social enquanto professores, de forma a explorar a potência existente nas ações educacionais enquanto agentes de mudança.
Palavras-chave: Educação; Interdisciplinaridade; Formação de Professores.
Downloads
Referências
Bourdieu, P. (2011). A economia das trocas simbólicas. Introdução, organização e seleção Sérgio Miceli. 7ª ed. São Paulo: Perspectiva.
Catani, A. M., Oliveira, J. F., Dourado, L. F. (2001, agosto). Política educacional, mudanças no mundo do trabalho e reforma curricular dos cursos de graduação no Brasil. Educação & Sociedade, Campinas, n. 75. Acesso em 17 de maio. 2019, de http://www.scielo.br/pdf/es/v22n75/22n75a06.pdf
Canclini, N. G. (1997). Culturas Híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade. Tradução de Ana Regina Lessa e Heloísa Pezza Cintrão. São Paulo: EDUSP.
Chartier, R. (2002). A beira da falésia. Rio Grande do Sul: Editora da UFRGS.
Condee, W. (2016). The interdisciplinary turn in the arts and humanities. Issues in interdisciplinary studies, n. 34, p. 12-29. Acesso em 20 de maio. 2019 , de https://interdisciplinarystudies.org/volume-34-2016/
Cury, C. R. J. (2014, novembro). Formação e conhecimento: perspectivas filosóficas e sociológicas. Avaliação, Campinas; Sorocaba, SP, v. 19, n. 3, p. 603-629. Acesso em 01 jun. 2019, de http://www.scielo.br/pdf/aval/v19n3/05.pdf
Cury, C. R. J. (2002, Julho). Direito à educação: direito à igualdade, direito à diferença. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 116, p. 245-262. Acesso em 01 de junho. 2019, de http://www.scielo.br/pdf/cp/n116/14405.pdf
Chauí, M. (2001). Escritos sobre a Universidade. São Paulo: Editora UNESP.
Chauí, M. (2003). A universidade pública sob nova perspectiva. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, n. 24, p. 5-15, set./out./nov./dez. 2003. Acesso em 15 de maio. 2019, de http://www.scielo.br/pdf/rbedu/n24/n24a02.pdf
Dourado, L. F. (2002, setembro). Reforma do Estado e as políticas para a educação superior no Brasil nos anos 90. Educação & Sociedade, Campinas, v. 23, n. 80, p. 234-252. Acesso em 15 de maio. 2019, de http://www.scielo.br/pdf/es/v23n80/12931
Dourado, L. F., Catani, A. M. (orgs.). (1999). Universidade Pública: políticas e identidade institucional. Campinas, SP: Autores Associados; Goiânia, GO: UFG.
Fazenda, I. (org.). (2008). O que é interdisciplinaridade? São Paulo: Cortez Editora.
Freire, P. (1979). Conscientização: teoria e prática da libertação: uma introdução ao pensamento de Paulo Freire. São Paulo: Cortez & Moraes.
Freire, P. (2014). Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 48ª. ed. São Paulo: Paz e Terra,
Foucault, M. (2004). Vigiar e Punir: o nascimento da prisão. 29ª ed. Petrópolis: Editora Vozes.
Flusser, V. (1985). Filosofia da Caixa Preta: ensaios para uma futura filosofia da fotografia. São Paulo: Editora Hucitec.
Lyotard, J-F. (1988). O pós-moderno. 3ª ed. Rio de Janeiro: José Olympio.
Gatti, B. A., André, M. E. D. de A., Barreto, E. S. de S. (2011). Políticas docentes no Brasil: um estado da arte. Brasília: UNESCO. Acesso em 10 de maio. 2019, de http://unesdoc.unesco.org/images/0021/002121/212183por.pdf
Gatti, B. A., Barreto, E. S. de S. (2009). Professores do Brasil: impasses e desafios. Brasília: UNESCO. Acesso em 10 de maio. 2019, de http://unesdoc.unesco.org/images/0018/001846/184682por.pdf
Gatti, B. A. (1997). Formação de professores e carreira: problemas e movimentos de renovação. Campinas, SP: Autores Associados.
Gatti, B. A. (2013). Educação, escola e formação de professores: políticas e impasses. Educar em Revista, Curitiba, Brasil, n. 50, p. 51-67, out./dez/2013. Acesso em 28 de abril. 2019, de http://www.scielo.br/pdf/er/n50/n50a05.pdf
Gentili, P. (2005). Três teses sobre a Relação Trabalho e Educação em Tempos Neoliberais. In: Saviani, D., Sanfelice, J. L., Lombardi, J. C.. (orgs.). Capitalismo, Trabalho e Educação. 3.ed. Campinas, SP: HISTEDBR.
Imbernón, F. (2002). Formação docente e profissional: formar-se para a mudança e a incerteza. 3. ed. São Paulo: Cortez.
kuenzer, A. Z. (2005). Exclusão includente e inclusão excludente: a nova forme de dualidade estrutural que objetiva as novas relações entre educação e trabalho. In: SAVIANI, D., Sanfelice, J. L., & Lombardi, J. C. (orgs.). Capitalismo, Trabalho e Educação. 3.ed. Campinas, SP: Autores Associados, HISTEDBR.
Libâneo, J. C., Oliveira, J. F. de, Toschi, M. S. (2012). Educação escolar: políticas, estrutura e organização. 10. ed. ver. e ampl. São Paulo: Cortez.
Marcelo García, C. (1997). A formação de professores: novas perspectivas baseadas na investigação sobre o pensamento do professor. in: nóvoa, a. (org). os professores e a sua formação. 3ª ed. Lisboa: Publicações dom quixote.
Mckenzie, D.F. (1985). Bibliography and the sociology of texts. Panizzi Lectures.
Mizukami, M. da G. N. (1986). Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU.
Mizukami, M. da G. N. (1996). Docência, Trajetórias Pessoais e Desenvolvimento Profissional. In: Mizukami, M. da G. N.; Reali, Aline M. de M. R. (orgs.). Formação de Professores: Tendências Atuais. São Carlos: EDUFSCar.
Mizukami, M. da G. N. (2005). Aprendizagem da docência: professores formadores. Revista E-Curriculum, São Paulo, vol. 1, n. 1, dez./jul, 2005, p. 1-17. Acesso em 19 maio de maio. 2019, de http://revistas.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/3106/2046
Mizukami, M. da G. N. (2010). Formadores de professores, conhecimentos da docência e casos de ensino. In: Mizukami, M. da G. N.; Reali, A. M. de M. R. (orgs.). Formação de professores, práticas pedagógicas e escola. São Carlos: EDUFSCar.
Nóvoa, A. (org). (1997). Os Professores e a sua formação. 3.ed. Lisboa: Dom Quixote.
Nóvoa, A. (1999). Passado e o presente dos professores. In: Nóvoa, A. (org). Profissão Professor. 2ª ed. Porto: Porto Editora.
Nóvoa, A. (2007). Desafios do trabalho do professor no mundo contemporâneo. São Paulo: Sinpro-SP. Acesso em 02 de junho. 2019, de http://www.sinprosp.org.br/arquivos/novoa/livreto_novoa.pdf
Pérez-Gómez, A. I. (2015). Educação na Era Digital: a escola educativa. Porto Alegre: Penso.
Rojo, R. (2017). Entre Plataformas, ODAs e Protótipos: Novos multiletramentos em tempos de WEB2. The ESPecialist: Descrição, Ensino e Aprendizagem, São Paulo, vol. 38, n. 1, p. 1-20, jan./jul. 2017. Acesso em: 04 jun. 2019, de https://revistas.pucsp.br/esp/article/view/32219
Sacristán, J. G. (1995). Consciência e acção sobre a prática como libertação profissional dos professores. In: Nóvoa, A. (org). Profissão Professor. 2ª ed. Porto: Porto Editora.
Sacristán, J. G. (1999). Poderes instáveis em educação. Porto Alegre: Artes Médicas Sul.
Santos, B. de S. (2007, Novembro). Para além do Pensamento Abissal: das linhas globais a uma ecologia de saberes. Novos Estudos, n.79.
Saviani, D. (2008). História da história da educação no Brasil: um balanço prévio e necessário. EccoS Revista Científica, São Paulo, v.10, n. especial, p. 147-167. Acesso em 19 de maio. 2019, de http://redalyc.org/articulo.oa?id=71509907
Saviani, D. (2012). Educação Brasileira: estrutura e sistema. 11. ed. ver. Campinas, SP: Autores Associados.
Saviani, D., Sanfelice, J. L., & Lombardi, J. C. (orgs.). (2005). Capitalismo, Trabalho e Educação. 3.ed. Campinas, SP: HISTEDBR.
Schön, D. A. (1997). Formar professores como profissionais reflexivos. In: Nóvoa, A. (org). Os Professores e a sua formação. 3ª ed. Lisboa: Publicações Dom Quixote.
Sguissardi, V. (2006). Universidade pública estatal: entre o público e o privado/mercantil. In: Universidad e Investigación Científica. Buenos Aires: CLACSO, Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales. Acesso em: 11 de maio. 2019, de http://bibliotecavirtual.clacso.org.ar/clacso/se/20100614123216/7Sguissardi.pdf
Sguissardi, V. (2008). Modelo de expansão da educação superior no Brasil: predomínio privado/mercantil e desafios para a regulação e a formação universitária. Educação & Sociedade, Campinas, vol. 29, n. 105, p. 991-1022, set./dez. 2008. Acesso em: 11 mai. 2019, de http://www.cedes.unicamp.br
Tardif, M. (2002). Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis: Vozes, 2002.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2021 Da Investigação às Práticas: Estudos de Natureza Educacional
Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição 4.0.
Os artigos da revista Da Investigação às Práticas: Estudos de Natureza Educacional estão licenciados conforme Creative Commons Attribution License (CC BY-NC 4.0) Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação. Os artigos estão simultaneamente licenciados sob a Creative Commons Attribution License que permite a partilha do trabalho com reconhecimento da sua autoria e da publicação inicial nesta revista.
Os autores têm autorização para disponibilizar a versão do texto publicada na Da Investigação às Práticas: Estudos de Natureza Educacional sem custos em repositórios institucionais ou outras plataformas de distribuição de trabalhos académicos (p.ex. ResearchGate), com a devida citação ao trabalho original.
A revista não aceita artigos que estejam publicado (exceto sob a forma de resumo ou como parte de uma tese), submetidos ou sejam submetidos durante o processo editorial a outras revistas ou publicações. Após publicado o artigo não pode ser submetido a outra revista ou publicação parcial ou totalmente sem autorização da coordenação editorial da Investigação às Práticas: Estudos de Natureza Educacional.