A mediação cultural como cidade subjetiva
DOI:
https://doi.org/10.25757/invep.v14i2.388Palavras-chave:
Mediação cultural, Dispositivo ideológico, Subjetividade, Relação com a arte, Ética da mediaçãoResumo
Percebidas e concebidas como forma de atuação na relação com a arte, as práticas de mediação cultural designam um conjunto de técnicas que atuam na subjetividade. Fazem-no justificando-se com ideologias contrastantes. Deverão continuar a ser aplicadas como técnicas biopolíticas para moldar a subjetividade ou poderão ser inventadas como outras formas de levar a subjetividade a uma relação mais espontânea, mais vital, numa palavra mais existencial, com a arte e consigo mesma? É à luz de tal questão que uma ética da mediação certamente procura (re)formular-se.
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