Editorial
DOI:
https://doi.org/10.25757/invep.v4i2.74Resumo
Plusieurs recherches montrent l'importance d'ancrer les apprentissages langagiers des élèves dans une perspective socio-culturelle de l'écrit. Le dernier rapport de l’EU Hight level group of experts on Literacy (2012) rappelle que l'école ne doit pas seulement être un lieu où les jeunes élèves développent des habiletés en lecture et en écriture. Elle doit également offrir des contextes riches et variés qui encouragent et supportent des pratiques pédagogiques qui, à leur tour, favorisent le développement d'habiletés complexes impliquées dans le développement littéracique. Cette école «d'aujourd'hui» se doit également de permettre un contact avec différents types d'écrits qui contribuera à ce que les élèves progressent dans un environnement riche et de qualité. L'importance de cet environnement socio-culturel, à haut potentiel pour le développement des jeunes lecteurs et scripteurs, implique notamment la prise en compte de la qualité des interactions en classe, tant entre l'enseignant et ses élèves qu'entre les élèves. La place qu'occupent ces interactions dans les apprentissages invite à considérer l'importance de la variété des dispositifs pédagogiques mis en oeuvre par l'enseignant.Downloads
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