TY - JOUR AU - Silva, Alberto Nídio PY - 2015/03/27 Y2 - 2024/03/28 TI - Brincadeira: marcos temporais e memória JF - Da Investigação às Práticas: Estudos de Natureza Educacional JA - invep VL - 4 IS - 1 SE - Artigos DO - 10.25757/invep.v4i1.3 UR - https://ojs.eselx.ipl.pt/index.php/invep/article/view/3 SP - 4-30 AB - <p>A brincadeira, expressão maior das culturas lúdicas da infância e do saber popular infantil que colora o folclore das crianças e que entre elas constitui prática singular, tem marcos temporais indeléveis que lhe (de)marcaram um tempo e que a memória guardou para sempre. A linearidade que, durante quase todo o tempo antes da chegada da TV, a brincadeira transportou, a revolução das suas práticas que a partir daí se operou e acentuou com a chegada das novas tecnologias da comunicação e informação à vida das crianças e a consequente transformação radical do seu <em>habitus</em> lúdico (da rua para casa e daqui para o quarto) balizam eras distintas de tempos sociais paralelas às que ditaram, consequentemente, a transformação que as artes de e para brincar foram, historicamente, sofrendo. Ao resgatar a brincadeira pela voz das crianças, muitas das vezes expressa pela voz dos adultos que hoje são, faz-se o registo, que neste artigo se guarda, de um pedaço da herança cultural lúdica que foi passando entre as quatro gerações que estudamos qualitativamente a partir de entrevistas grupais feitas em contexto familiar, que serviram de base para o que a seguir fica relatado. A brincadeira e a parafernália que a acompanha fazem parte da história de vida de todos nós e, por isso, a cada um cabe velar para que nunca pereça.<strong></strong></p><p>Palavras-chave: brincadeira, brinquedo, tempo, memória.</p> ER -